quinta-feira, 6 de maio de 2010

Galera este é o novo espaço para estudar...

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Islamismo

Trabalho de Historia 1º b


Império Árabe

Império Árabe Árabe

Império que tem início em 630, com a unificação de tribos da Arábia por meio da doutrina islâmica e da língua árabe, e se prolonga até 1258, com a destruição de Bagdá pelos mongóis.
Na Arábia pré-islâmica, povos semitas, como os nômades conhecidos por beduínos, vivem dispersos em tribos de diferentes etnias, sem unidade política. Cada grupo possui seus próprios deuses. Realizam-se peregrinações periódicas ao Templo da Caaba , em Meca, reverenciada como cidade religiosa da Arábia Central (hoje Arábia Saudita) desde o século VI.
Início do Império Árabe
Além de abrigar o culto de diversas divindades, Meca é um importante entreposto comercial, atraindo mercadores da Índia, da África Oriental e do Extremo Oriente. Por volta de 610, Maomé (570-632), influenciado pelo monoteísmo judaico-cristão e pelas crenças pré-islâmicas, prega uma nova religião, o islamismo. Perseguido em Meca, foge para Medina em 622. Esse acontecimento fica conhecido como Hégira. Ao retornar para Meca, em 632, a Arábia já possuía unidade política.
Abu Beker (573-634), o sucessor de Maomé, começa a expansão árabe em 634. Com a Guerra Santa (Jihad), combate em nome da difusão do islamismo e da necessidade de unificar o mundo árabe, transformando-o num verdadeiro Estado. O avanço faz-se, no começo, rumo à Síria . Seu sucessor, Omar (586-644), conquista o Egito e a Mesopotâmia. O Estado torna-se um Império teocrático militar, em que o rei é o chefe político, religioso e do Exército. Inicia-se então um período de crise, com a formação de várias seitas religiosas. Uma nova dinastia, a dos Omíada, toma o poder em 660. Moaviá Omíada, governador da Síria, muda a capital do Império de Medina para Damasco e institui o princípio hereditário dos califas (sucessores de Maomé). No período dos Omíada são conquistados o norte da África, a península Ibérica e a Sicília. Uma conspiração interna, em 750, destrona o último soberano Omíada, dando início à dinastia Abássida. Bagdá torna-se sede do Império.
Com o surgimento de Estados independentes, como o Emirado de Córdova, criado em 756 pelo Omíada Abder Raman em território espanhol, tem-se a desagregação do Império. A partir do século VIII, tribos turcas incorporam-se aos Exércitos árabes. Islamizados no século X, os turcos acabam por se tornar os homens fortes do Império, apoderando-se do trono dos Abássida, em 1058. O rei recebe então o título de sultão. Mas disputas entre os sunitas e os xiitas, seitas religiosas do Império, provocam sua derrocada. Em 1258, os mongóis dominam Bagdá, pondo fim ao Império Árabe.
Sociedade Árabe
Os árabes criam um sistema de comércio único, que funciona como ligação entre o Ocidente e o Oriente. Surgem assim grandes centros comerciais, como Bagdá , Cairo e Damasco. Essas cidades passam a ser também pólos de grande desenvolvimento cultural, com a fusão da cultura do mundo oriental e da do mediterrâneo. Os árabes constroem ricas mesquitas espalhadas por todo o território muçulmano e desenvolvem arabescos para ilustração e decoração. Nas ciências, inventam o ácido sulfúrico e o álcool. Produzem uma vasta literatura, em prosa e verso, da qual se destaca As Mil e Uma Noites.
Descolonização da Ásia
Processo de independência das colônias no continente asiático iniciado após a II Guerra Mundial. Desde então surgem novos países, a maioria originária dos antigos Impérios coloniais britânico e francês. Os movimentos pela autonomia nacional assumem várias formas: guerras de libertação, resistência pacífica aos colonizadores ou gestões diplomáticas para a conquista da independência.
Oriente Médio
O Líbano e a Síria, domínios franceses desde o final da I Guerra Mundial, obtêm a independência respectivamente em 1941 e 1946. A partir do final da II Guerra Mundial, os países de dominação britânica no Oriente Médio também conquistam sua independência: Jordânia (1946), Omã (1951), Kuweit (1961), Iêmen do Sul (1967), Barein, Catar e Emirados Árabes Unidos (1971).

Império Bizantino

PROFESSOR GANDOLFI - IMPÉRIO BIZANTINO


Império Bizantino

Justiniano (centro), um dos maiores reis do Império Bizantino.

Entendida como um dos sinais de crise do Antigo Império Romano, a criação do Império Romano do Oriente ou Império Bizantino, em 330, não só foi resultado do desgaste das estruturas sócio-políticas do Império Romano, mas também assinalou as diferenças entre suas partes Ocidental e Oriental. 

O Império Bizantino foi historicamente influenciado pelos valores da cultura helenística, criada pelo imperador Alexandre, O Grande. Além disso, essa maior influência das tradições gregas e orientais também pode ser compreendida enquanto um desdobramento da tradição comercial da própria economia bizantina. Com sua capital em Constantinopla (atual Istambul), o Império Bizantino conseguiu se firmar durante toda a Idade Média,mas foi tomado, em 1453, pelos turco-otomanos. 

O sistema político bizantino era monárquico. O rei, além de responder as questões de cunho político, também tratava dos assuntos religiosos e militares. Mesmo concentrando muito poder em mãos, os reis ainda contavam com o auxílio de um amplo corpo de funcionários responsáveis pelos aspectos burocráticos do poder imperial. O mais notável imperador do Império Bizantino foi Justiniano, que entre os anos de 527 e 565 realizou conquistas territoriais e reformou alguns pontos da estrutura jurídica de seu governo. 

No governo de Justiniano, o Império ampliou as suas fronteiras chegando a tomar controle sob a cidade de Roma. Visando reavivar os domínios do Antigo Império Romano, Justiniano ainda conquistou o Norte da África (533), o sul da Itália (536 – 539) e a Espanha (554). A nostalgia de Justiniano em relação ao Antigo Império Romano também se manifestou quando ele criou o Código Justiniano, um conjunto de leis inspirado no Direito Civil Romano. Além disso, Justiniano foi responsável pela construção da Catedral de Santa Sofia, um dos maiores centros de adoração cristã do império. 

No aspecto religioso, podemos dar destaque sobre as feições que o cristianismo tomou em solo bizantino. Até o processo de centralização do poder papal, em 455, o rei do império também era considerado chefe supremo da Igreja. Essa submissão ao poder do Papa de Roma nunca foi aceita pelos clérigos bizantinos. Além disso, os cristãos bizantinos ainda divergiam em alguns pontos da doutrina romana. Entre outras heresias, a Igreja Bizantina rejeitava a adoração a imagens, liderando o chamado movimento iconoclasta. Esse movimento incentivava a destruição das imagens de santos e do Cristo. As tensões político-ideológicas entre Roma e Constantinopla acabariam por deflagrar o Cisma do Oriente (1054). O Cisma foi responsável por dividir a Igreja: de um lado a Igreja Católica, sediada em Roma; de outro a Igreja Ortodoxa, sediada em Constantinopla.

Entre os séculos VI e VIII os domínios do império foram tomados por constantes invasões promovidas tanto pelo lado ocidental quanto pelo oriental do território. Até o fim da Idade Média, durante os séculos X ao XV, outras pressões territoriais, incluindo o movimento das Cruzadas, e o renascimento comercial da Europa Ocidental foram responsáveis pelo enfraquecimento do Império Bizantino. Durante a expansão turco-otamana sob o território dos Bálcãs e da Ásia Menor, o império se viu reduzido à própria cidade de Constantinopla. Em 1453, os trucos conseguiram invadir a cidade, mudando o seu nome para Istambul.